quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

POR QUE AS PESSOAS GRITAM QUANDO ESTÃO ABORRECIDAS?

Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos:
- Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?
- Gritamos porque perdemos a calma - disse um deles.
- Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado? - questionou novamente o pensador.
- Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça. - retrucou outro discípulo.
E o mestre volta a perguntar:
- Então, não é possível falar-lhe em voz baixa?
Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.
Então, ele esclareceu:
- Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido? O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito. Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente. Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância. Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas? Elas não gritam. Falam suavemente. E, por que? Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena. Às vezes, estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram. E, quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta. Seus corações se entendem.  É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.
Por fim, o pensador conclui, dizendo:
- Quando vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

O ESPETÁCULO DA VIDA

Que você seja um grande empreendedor,
Quando empreender não tenha medo de falhar,
Quando falhar não tenha receio de chorar,
Quando chorar, repense a sua vida, mas não recue,
Dê sempre uma nova chance pra si mesmo,
Encontre um oásis em seu deserto,
Os perdedores vêem os raios,
Os vencedores vêem a chuva,
E com ela, a oportunidade de cultivar,
Os perdedores paralisam-se das perdas e frustrações,
Os vencedores vêem uma oportunidade para começar tudo de novo,
Saiba que o maior carrasco do homem, é ele mesmo,
Não seja escravo de seus pensamentos negativos,
Liberte-se, da pior prisão do mundo,
O cárcere da emoção, o destino não é inevitável,
Mas uma questão de escolha,
Você é um ser humano consciente, livre e inteligente,
Sua vida é mais importante que todo o ouro do mundo,
Mais bela do que o brilho das estrelas,
Obra prima do Autor da Vida,
Ainda que tenha defeitos, você não é mais um número na multidão,
Não há duas pessoas iguais a você, no palco da vida,
Você é um ser humano insubstituível,
Por isso desejo que você,
Jamais desista das pessoas que o ama,
Jamais desista de ser feliz, lute sempre pelos seus sonhos,
Seja profundamente apaixonado pela vida,
Pois a vida É UM ESPETÁCULO IMPERDÍVEL.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

DAR SEM ESPERAR RECEBER...

Havia uma pequena aldeia onde o dinheiro não entrava.
Tudo o que as pessoas compravam, tudo o que era cultivado e produzido por cada um, era trocado.
A coisa mais importante, a coisa mais valiosa, era a amizade.
Quem nada produzia, quem não possuía coisas que pudessem ser trocadas por alimentos, ou utensílios, dava seu CARINHO.
O CARINHO era simbolizado por um floquinho de algodão.
Muitas vezes, era normal que as pessoas trocassem floquinhos sem querer nada em troca.
As pessoas davam seu CARINHO, pois sabiam que receberiam outros num outro momento ou outro dia.
Um dia, uma mulher muito má, que vivia fora da aldeia convenceu um pequeno garoto à não mais dar seus floquinhos.
Desta forma, ele seria a pessoa mais rica da cidade e teria o que quisesse.
Iludido pelas palavras da malvada, o menino, que era uma das pessoas mais populares e queridas da aldeia, passou a juntar CARINHOS e em pouquíssimo tempo sua casa estava repleta de floquinhos, ficando até difícil de circular dentro dela.
Daí então, quando a cidade já estava praticamente sem floquinhos, as pessoas começaram a guardar o pouco CARINHO que tinham e toda a HARMONIA da cidade desapareceu.
Surgiram a GANÂNCIA, a DESCONFIANÇA, o primeiro ROUBO, o ÓDIO, a DISCÓRDIA, as pessoas se XINGARAM pela primeira vez e passaram a IGNORAR-SE pelas ruas.
Como era o mais querido da cidade, o garoto foi a primeiro a sentir-se TRISTE e SOZINHO, o que o fez o menino procurar a velha para perguntar-lhe e dizer-lhe se aquilo fazia parte da riqueza que ele acumularia.
Não a encontrando mais, ele tomou uma decisão. Pegou uma grande carriola, colocou todos os seus floquinhos em cima e caminhou por toda a cidade distribuindo aleatoriamente seu CARINHO.
A todos que dava CARINHO, apenas dizia:
"Obrigado por receber meu carinho".
Assim, sem medo de acabar com seus floquinhos, ele distribuiu até o último CARINHO sem receber um só de volta.
Sem que tivesse tempo de sentir-se sozinho e triste novamente, alguém caminhou até ele e lhe deu CARINHO.
Um outro fez o mesmo...
Mais outro... E outro... Até que definitivamente a aldeia voltou ao normal.
“Nunca devemos fazer as coisas pensando em receber em troca. Mas devemos fazer sempre. Lembrar que um amigo existe é muito importante. Muito mais importante do que cobrar dos outros que se lembrem de você, pois assim, você estará querendo acumular amizades sem fazer o seu papel de amigo. Receber CARINHO é muito bom. E o simples gesto de lembrar que um amigo existe é a forma mais simples de fazê-lo”.

domingo, 30 de janeiro de 2011

JANELA COM VISTA


Dois homens, seriamente doentes, ocupavam o mesmo quarto em um hospital.
Um deles era obrigado a ficar sentado na cama durante uma hora todas as tardes para drenar líquido dos pulmões. Sua cama ficava próxima da única janela existente no quarto. O outro só podia ficar deitado de bruços. Eles conversavam muito. Falavam sobre suas mulheres e suas famílias, suas casas, seus empregos, seu envolvimento com o serviço militar, onde eles costumavam ir passar férias.
Todas as tardes, quando o homem perto da janela podia sentar-se, passava todo o tempo descrevendo ao seu companheiro todas as coisas que podia ver através da janela.
O homem na outra cama começou a esperar por esse período onde seu mundo era ampliado pelas descrições do companheiro. Ele ouvia o outro contar que da janela via-se um parque com um lago muito bonito.  Patos e cisnes brincavam na água enquanto as crianças navegavam seus pequenos barcos. Jovens namorados andavam de braços dados no meio das flores, que eram de todas as cores do arco-íris. Grandes e velhas árvores cheias de elegância na paisagem, e uma fina linha podiam ser vista no céu da cidade.
Quando o homem perto da janela fazia suas descrições, fazia-o de modo primoroso e delicado, com detalhes. O outro fechava os olhos e imaginava a cena pitoresca. Numa tarde quente, o homem perto da janela descreveu que havia um desfile na rua e embora ele não pudesse escutar a música, podia ver e descrevia tudo.
Dias e semanas passaram-se. Em uma manhã a enfermeira do dia chegou trazendo água para o banho dos dois homens, mas achou um deles morto. O homem que ficava perto da janela morreu pacificamente durante o sono, à noite. Entristecida, chamou os colegas para levarem o corpo.
O outro homem pediu à enfermeira que mudasse sua cama para perto da janela e a enfermeira ficou feliz em poder fazer-lhe esse pequeno favor. Depois de verificar que ele estava confortável deixou-o sozinho.
Vagarosamente, pacientemente, ele apoiou-se nos cotovelos para conseguir olhar pela primeira vez pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Esticou-se ao máximo, lutou contra a dor para poder olhar através da janela, até que conseguiu fazê-lo.
E deparou-se, surpreso, com... Um muro branco.
Confuso, perguntou à enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe tantas coisas tão belas, todos os dias, se pela janela só se via um muro branco!
O outro homem era cego. Talvez só quisesse distrair e alegrar o companheiro com suas histórias.
“Há uma tremenda alegria em fazer outras pessoas felizes, independentemente de nossa situação atual. Dividir problemas e pesares é ter metade de uma aflição, mas felicidade quando compartilhada, é ter o dobro de felicidade. Sempre que quiser sentir-se rico, conte as suas bênçãos... Hoje é um presente e é por isso que o chamamos assim”.