segunda-feira, 4 de julho de 2016

HISTÓRIAS SOBRE MANEIRAS DE AGIR

Quando dar e quando receber
Um sábio passeava pelo mercado quando um homem se aproximou.
- Sei que és um grande mestre – disse. - Hoje de manhã, meu filho me pediu dinheiro para comprar algo que custa caro, devo ajudá-lo?
- Se essa não é uma situação de emergência, aguarde mais uma semana antes de atender o seu filho.
- Mas se tenho condições de ajudá-lo agora, que diferença fará esperar uma semana?
- Uma diferença muito grande – respondeu o sábio. - A minha experiência mostra que as pessoas só dão o real valor a algo quando têm a oportunidade de duvidar se irão ou não conseguir o que desejam.
Moral da história: A vida freqüentemente nos ensina este ponto. Por isso é que muitas vezes as nossas orações demoram um pouco para serem atendidas.

Tornando o campo fértil
Um mestre encarregou o seu discípulo de cuidar do campo de arroz.
No primeiro ano, o discípulo vigiava para que nunca faltasse a água necessária. O arroz cresceu forte, e a colheita foi boa.
No segundo ano, ele teve a ideia de acrescentar um pouco de fertilizante. O arroz cresceu rápido, e a colheita foi maior.
No terceiro ano, ele colocou mais fertilizante. A colheita foi maior ainda, mas o arroz nasceu pequeno e sem brilho.
Então o mestre advertiu-o:
- Se continuar aumentando a quantidade de adubo, não terá nada de valor no ano que vem.
Moral da história: Você fortalece alguém quando ajuda um pouco. Mas você enfraquece alguém e pode até estragá-lo se ajuda muito.
Fonte: Vertex - Colaboração: Sueli Ogawa, sogawa@uol.com.br
Imagem 1: Mercado na Índia, Revista Exame, Foto: Wikicommons / Jorge Royan
Imagem 2: Agricultor caminhando em plantação de arroz, Blog Reentrancias

segunda-feira, 11 de abril de 2016

A FORMIGA DESMOTIVADA

Você conhece a parábola da demissão da formiga desmotivada?
"Todos os dias, uma formiga chegava cedinho ao escritório e pegava duro no trabalho. A formiga era produtiva e feliz.
O gerente marimbondo estranhou a formiga trabalhar sem supervisão. Se ela era produtiva sem supervisão, seria ainda mais se fosse supervisionada. E colocou uma barata, que preparava belíssimos relatórios e tinha muita experiência, como supervisora.
A primeira preocupação da barata foi a de padronizar o horário de entrada e saída da formiga.
Logo, a barata precisou de uma secretária para ajudar a preparar os relatórios e contratou também uma aranha para organizar os arquivos e controlar as ligações telefônicas.
O marimbondo ficou encantado com os relatórios da barata e pediu também gráficos com indicadores e análise das tendências que eram mostradas em reuniões.
A barata, então, contratou uma mosca, e comprou um computador com impressora colorida.
Logo, a formiga produtiva e feliz, começou a se lamentar de toda aquela movimentação de papéis e reuniões!
O marimbondo concluiu que era o momento de criar a função de gestor para a área onde a formiga produtiva e feliz, trabalhava. O cargo foi dado a uma cigarra, que mandou colocar carpete no seu escritório e comprar uma cadeira especial...
A nova gestora cigarra logo precisou de um computador e de uma assistente a pulga (sua assistente na empresa anterior) para ajudá-la a preparar um plano estratégico de melhorias e um controle do orçamento para a área onde trabalhava a formiga, que já não cantarolava mais e cada dia se tornava mais chateada.
A cigarra, então, convenceu o gerente marimbondo, que era preciso fazer uma pesquisa de clima. Mas, o marimbondo, ao rever as finanças, se deu conta de que a unidade na qual a formiga trabalhava já não rendia como antes e contratou a coruja, uma prestigiada consultora, muito famosa, para que fizesse um diagnóstico da situação.
A coruja permaneceu três meses nos escritórios e emitiu um volumoso relatório, com vários volumes que concluía: Há muita gente nesta empresa!
E adivinha quem o marimbondo mandou demitir?
A formiga, claro, porque ela andava muito desmotivada e aborrecida."
Imagem: A mesma da Fonte de Carmen Ajala